Virou moda esse negócio de motim em presídios. Para uma determinada imprensa um prato cheio para “encher linguiça”, para alguns políticos uma boa dor de cabeça. E os problemas do Brasil, como ficam? E, os desempregados que precisam sustentar suas famílias, como ficam? Pois é, chegamos a pensar que alguém errou na dose, em algum momento, e a calamidade estáaí. Agora o negócio é correr atras do prejuízo.
Mas, ao mesmo tempo em que essas tristezas acontecem, algo muito significativo me aconteceu. O EgmarMarão fez questão de ir a minha casa levar um mimo da inauguração daquele lindo prédio do lago ao lado do Assary. O prédio leva o nome do Marãozinho, Marão Abdo Alfagali, infelizmente já falecido. O “seu Marão” como o chamávamos foi um grande companheiro por muitos anos do nosso cafezinho da noite, além, claro, de ter sido muito atuante em diversos seguimentos da cidade.Éramos uma “turminha” assídua no café das 8,30 da noite, João Nucci (Prefeito), Francinete Vidigal, Carlos Fornasiari (meu cunhado), Wiliam Figueiredo (Wiliam da farmácia) e, também, o Otacilio (cunhado do Wiliam). Nossos papos eram sempre muito respeitosos e agradáveis e o Marãozinho (Seu Marão) sempre ouvindo tudo com muita atenção e, às vezes, ponderando com sua costumeira calma. Sem dúvida fiquei sensibilizado com a atitude do Egmar.
Mas, voltando aos assuntos do pais, é bom lembrar sempre que realmente está na hora de uma Reforma Política para valer. Daquelas que impedissem alguém de ocupar o mesmo cargo por mais de duas vezes; que diminuissem o número de partidos; que impedissem esses horários gratuito de TV, onde meia duzia de “encantadores de serpente” ficam querendo nos convencer de suas “purezas”. Penso até, mesmo que exageradamente, que está na hora do Brasil fazer uma limpeza geral no pessoal que está instalado em cargos eletivos proibindo-os de se candidatarem novamente, mesmo que isto atinja alguns dos bons. Começar de novo com novos nomes e pessoas. Vai que dá certo!
O Jânio Quadros, com todos seus exageros, sentiu na pele a tal de barganha política, fez uma tentativa tresloucada e se deu mal. O Color, uma cisterna de erros e prepotência, se elegeu pisando nos marajás e, também, se deu mal, foi mandado para casa. Hoje o Temer, que não é novinho no pedaço está sentindo na pele os erros do passado, os exageros criados no passado. Talvez tenha de pagar caro por ter de começar a colocar o “trem nos trilhos”. Fez parte da “farra do boi”, junto dos tais companheiros e agregados por interesses políticos partidários, agora vai “gemer na rampa”. Vamos torcer para que a idade do próprio o encoraje a tomar as medidas necessárias.
Enquanto isso, parece, inúmeras nações do planeta, também, estão passando por sufocos.
Até os grandes capitalistas já começam a discutir o que fazer, pois, o povo mais informado através dos celulares e “zap-zap`s” não está se conformando com determinadas situações.
Os jovens de hoje, bem informados pelos meios de comunicação, precisam manter diálogos educados e encontrarem meios de convivência pacifica. Ao ouvirem alguns idosos, aprenderem boas lições de humildade e ajudarem aqueles que não tiveram boa educação de berço a se enquadrarem na boa e respeitosa convivência. As comunidades serão muito importantes na criação de um companheirismo sadio. Isto precisa acontecer, afinal as pessoas deverão viver mais e, por isso, precisam viver melhor.
Os jovens que entendam possuir liderança e sejam organizados devem reunir seus amigos, vizinhos e familiares e conduzirem boas conversas, até políticas, pregarem bons comportamentos, mesmo porque, ao insistirem nos assuntos acabarão por convencer alguns que estejam “caminhando fora da estrada” e a convivência geral ficará mais gostosa. E mais, já se acostumarem a não perseguir, se vingar e nem fazer maldades para ninguém, pois, isto é atitude de gente pequena. Não tenham medo, alguém tem que começar. Se me convidarem posso até comparecer.