Existem assuntos que não podem e nem devem ser postergados. Só quem tem interesse em criar “imbróglios” enrola o assunto, ou fica criando entraves e fofocando pelos cantos. Pelo menos é assim que o articulista pensa, o que não precisa ser necessariamente pensado por todos. Cada um na sua, com o maior respeito de minha parte.
Comecei assim, para despertar desde já o interesse pelas discussões políticas para este ano aqui em Votuporanga. E, por que não fazer assim? Ou por que fazer assim? Respondendo: Se a cidade está indo bem é muito importante que, desde cedo, já consigamos entender sobre como as coisas vão caminhar por época da campanha pública, pois, com isso tanto prefeito, vereadores e deputados envolvidos, poderão dar continuidade com tranquilidade aos trabalhos que desenvolvem em benefício da cidade. Isto não quer dizer que precisa existir candidato único, nada disso. Apenas precisamos, para interesse da comunidade, entender desde cedo quem serão os verdadeiros embatedores, todos com o maior direito democrático de participarem de disputas. Feito isso, a cidade ganhara tempo sobre todas as outras que estiverem engalfinhadas em definir quem serão seus candidatos. E, lembrando, como dizem: “tempo é dinheiro” e aqui o sinônimo é: mais desenvolvimento e bem estar para os habitantes. Portanto meus ilustres leitores não participem de fofocas, não entrem na conversa de quem queira agir assim e solicite definições. Votuporanga esta preparada para agir assim, porém, vamos esperar para ver como vai se desenrolar esta novela.
E, por falar em definições e atitudes firmes em política, esta semana a cidade perdeu um de seus expoentes nesse assunto. Fomos adversários um dia? Fomos. Houve entendimento posteriormente? Houve. E por que? Porque todos almejávamos um só objetivo: o bem da cidade. Pois é meus amigos, foi-se embora desta vida o Ex- Prefeito Mario Pozzobon. Foi-se embora o filho do seu Atilio e de Da. Fortunata, vizinhos de meus pais já nos anos 40. Foi-se embora uma parte da história de nossa cidade, além, de Mario ter sido um desenvolvimentista e deixado obras importantes para uso da população.
Em outras épocas, em palanques diferentes cada time, o dele e os outros, propunham como queriam administrar a cidade. Na última eleição estávamos todos juntos. O entendimento a favor da cidade venceu as diferenças, o desprendimento pessoal está propiciando benefícios para todos. Para um político como o Mario Pozzobon, que um dia, também, foi jovem em nossa cidade, ir embora desta maneira, ou seja, com grandeza de ação, ter ajudado a fomentar a união comunitária, deve ter sido muito gratificante. Por isso, atento para os jovens que lerem este artigo, façam política e tenham diferenças com seus oponentes, é democrático, porém, jamais inimizades. Tenho certeza que o Mario se foi deixando muitos amigos. Mais um cidadão, importante por sua vez, que ajudou Votuporanga ser diferente.
E, para divertir um pouquinho, vamos comentar sobre o “anote ai” de domingo. O jornal colocou lá que eu havia dito que era mais fácil sair uma escola de medicina do que a ponte. Alguém, lá do pessoal do Prefeito veio me cutucar. Perguntei-lhe: Falei alguma inverdade? Disse alguma coisa que desprestigiasse o Juninho? Lógico, ficou sem resposta e explico porque: A conquista de uma escola Médica é muito importante e se ela saiu antes da ponte é porque o Conselho federal entendeu que nossa Unifev, ancorada pela Santa Casa, estão prontas para oferecer os ensinamentos e experiências necessários ao curso. E, nessa conquista não devemos jamais esquecer o trabalho do Prefeito e de grandes amigos da cidade. E, se a ponte vai sair antes das eleições é porque o Prefeito tranquilamente vai cumprir seu compromisso com cidadãos dos bairros pertinentes. Portanto, o “anote ai” não cometeu nenhum desatino, apenas e alegremente: provocou.
Por tudo isso, não brinquemos com nosso futuro. Pensemos nele, já.
*Nasser Gorayb é comerciante e colabora com o jornal aos sábados