Finalizei o artigo da semana passada com a frase: “Valorizemos o que é nosso”.
Vamos dar continuidade ao assunto, mesmo porque as manifestações que recebi dos meus educados leitores foram entusiasmantes, pois, entenderam perfeitamente o que comentamos ali. E por que acontece assim? Simplesmente porque vivemos em uma cidade solidária e politicamente educada. Também, por isso, alguém pode argumentar: -mas existem os que reclamam! De fato existem, porém, é uma minoria, muitas vezes pouco informada, mas nunca mal intencionada. Por toda história da cidade, o espírito de luta e abnegação sempre existiu. Quantos não ajudaram por todos os lugares, desde as quermesses de igrejas às festinhas e almoços para creches, asilos, etc. A maioria é de anônimos, que silenciosamente fazem sua parte e que, com certeza, ao colocarem a cabeça no travesseiro se sentem realizados. Outros, graças a seus negócios e empreendimentos, podem fazer com valores materiais substanciais, e sempre tivemos disto por aqui, à exemplo do que aconteceu ontem quando o Nelson e seu filho Luciano, da Apravel, fizeram a doação de um automóvel para a Santa Casa. E o que essas pessoas, repito, querem em troca? Nada, apenas participar, ajudar e entusiasmar os que estão no “manche” dessas lutas comunitárias. Uma diferença solidária.
Vejam só, existe uma atividade aqui na cidade, que já comentei algumas vezes, porém, sempre é bom lembrar, que nos faz ficar à frente de muitas outras do mesmo porte que a nossa, que é a nossa imprensa. Dois jornais diários com vários jornalistas empenhados em suas matérias, emissora de TV e as rádios vibrantes. Diariamente nos colocam a par do que acontece e, sempre mantendo o respeito e até tratando certas diferenças políticas de forma divertida, fazendo com que a comunidade permaneça pacifica, alegre e otimista. Isto faz muita diferença.
Nossa Câmara de Vereadores, mesmo que alguns a considere pacata, simplesmente podemos constatar que não é. Os vereadores, cada um a sua maneira, levam ao conhecimento da população aquilo que entendem ser importante, sempre com liberdade. Não temos noticia de nenhuma improbidade por ali, nem nesta legislatura, nem nas anteriores. Ninguém faz oposição simplesmente para “pentelhar”. Mostram-se responsáveis, haja visto esta última do Emerson, denunciando venda de casas no novo conjunto habitacional. É assim mesmo que tem de ser feito, até porque os primeiros que devem dar o exemplo são as pessoas beneficiadas com esta facilidade oferecida pelos governos. Esta é uma outra das nossas diferenças, atos responsáveis.
E, também, conseguimos através de nossa história, com a participação de pessoas sempre muito alegres, uma convivência amistosa por toda a cidade. São grupos de amigos que se formam e a sua maneira e em seus momentos se reúnem para um “churrasquinho” e um papinho descontraído, sempre regado a respeito. E um desses grupos, formado por “meninos” de 20 a 80, se reúnem periodicamente no espaço do Dr. Jerônimo lá em Cardoso, nas bordas da represa. Passam-se ali horas e horas de muita amizade e descontração. Mas, essa semana fizeram uma bobagem, resolveram comemorar o aniversário do Juninho. Já pensaram 40 ou 50 pessoas tentando organizar uma “festinha” e convidando quem passa em sua frente? Sei lá, vai ser uma “doidura”. Acontece que, com certeza, vai ter discurso do João Carlos, conhecido carinhosamente por Loiro, e vai ter choro do Zé do Foto. Não tenho duvida, e ai esta outra grande diferença. Pena que o Adauto Leva, que entrou no time dos setentões dia 15, não pode confirmar a presença.
Mas, ao Juninho, que completa 40, a idade esperada por muitos e que, nos novos tempos, indica que a pessoa ainda esta muito nova, só podemos desejar que continue o entusiasta de sempre. Que continue firme nos seus propósitos e educadamente como sempre, junto do Carlão e do Dado, como deputado ou ministro, possam concretizar e conseguir, cada dia, mais benefícios que facilitem a vida desse povo formidável de Votuporanga, que fez existirem as diferenças.
E, lembrando, vamos iluminar as casas para o Natal ficar mais brilhante.
*Nasser Gorayb é comerciante e colabora com o jornal aos sábados