A frase acima é muito comum em qualquer protesto reprimido pela polícia. É uma herança dos tempos da ditadura, onde muitos estudantes morreram em busca de ideais, que culminaram com a democracia que temos hoje.
Entretanto a frase que foi utilizada na semana passada, foi para protestar contra a polícia que estava reintegrando a maior universidade da América Latina, que foi dominada por um bando de imbecis, que exigiam o direito de fumar maconha dentro do campus.
Este é o reflexo do nosso sistema educacional. Nossos futuros médicos, engenheiros, dentre outros profissionais liberais lutam para se drogarem e generalizar a anarquia pelo país.
Enquanto os estudantes do passado lutaram por liberdade de imprensa, por liberdade de escolha, pelo fim da censura, por melhores condições sociais, hoje em dia nossos estudantes lutam para simplesmente ficarem chapados se envenenando gradativamente, sob a bênção de um sociólogo que devia pensar diferente: o nosso ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. O imbecil é acompanhado do Gabeira, do Aécio Neves e outros que acham que queimar os neurônios seria a solução para uma sociedade melhor.
Deveríamos dar oportunidades para quem realmente trabalhou na vida, e não para filhinhos de papai criados com Danoninho, que esbanjam arrogância, e estudam a custa do governo. Nenhum deles sabe o que é trabalhar oito horas ou mais por dia, e ainda ficar mais quatro numa sala de aula.
Esses baderneiros deveriam protestar por causas mais nobres. Enquanto eles fumam um baseado, o Brasil está prestes a perder o seu sexto ministro só neste ano, num efeito dominó de corrupção desenfreada, que com certeza cairá no esquecimento de todos muito em breve.
A sociedade mais uma vez vai pagar pelos estragos causados. A indústria do tráfico de drogas não para de crescer, por causa de idiotas que se acham acima do bem e do mal. A sobriedade é para poucos. Muitos se alimentam do privilégio de serem filhos de grandes empreendedores, e não conseguem, produzir nada para a sociedade, e dessa forma se drogam para chamar a atenção.
É necessário, que urgentemente o consumo de entorpecentes, também seja qualificado como crime, para que a torneira seja fechada, e os traficantes não tenham para quem vender. Não podemos imaginar que existe sempre uma luz no fim do túnel. Temos que imaginar que somos a própria luz.
Antônio Lima Braga Júnior
toninho.braga@hotmail.com
Votuporanga - SP