Esta foi uma semana farta em noticias. Desde os fatos no Oriente Médio e África às votações do “minúsculo” (salário mínimo). Por lá, os “brimos” lutando para derrubar déspotas e loucos e, por aqui, deputados e senadores que votavam de uma forma no passado, votam de outra atualmente. Ou seja, como se diz por aí: “tem cara que o que fala de pé, não vale sentado”.
O caso do Oriente Médio serve para tirarmos lições, se é que as que já tivemos em nosso país não serviram. Ninguém deve ficar por muito tempo no poder, pois, pode acostumar, pensar que é dono e ferrar o futuro do país. E, como me disse o Prof. Carvalho Pinto, 40 anos passados: ninguém deveria ocupar um cargo eletivo por mais de duas vezes, provocando assim a alternância de poder. O Dalvo Guedes, esse grande ex-prefeito, que havia marcado a visita, estava comigo e ouviu as lições do emérito professor. Que esta lembrança sirva para aqueles que farão parte de alguma comissão para reforma política.
Por falar em Dalvo, meu grande companheiro de vida política, o homem me parou na Amazonas e me puxou a língua. Disse que eu estava amansando as “estradas” do Juninho e do Carlão na questão da rodovia. Não quis entender meus argumentos e disparou: eles têm de apertar esse governo, sim. Portanto, meus amigos Prefeito e Deputado, meu mestre falou e tá falado, apertem a garganta (no bom sentido) do Alckmin, não deem tréguas, exijam o que é de nosso direito.
E, por falar em apertar, o pessoal do Marinheiro levou o Juninho para cima da ponte (com água), com direito a imprensa e tudo. E, o Juninho, diferente do Alckmin, não fugiu da responsabilidade. Disse, diferente, porque foi assim mesmo. O Prefeito bem poderia ter convidado o pessoal do bairro para ir a seu gabinete, servir um cafezinho e ainda posar para fotos. Não foi isso que fez. A partir de coordenação do Cabo Walter, seu vice, fez questão de ir até o problema. Conversou com as pessoas, deu-lhes atenção, levou assessores, determinou providências imediatas e garantiu que este ano aquela situação estará resolvida. Ponto para os moradores do bairro e para o Prefeito, que se entenderam educadamente. Por isso Votuporanga é diferente e melhor que muitas outras.
Mas, semana que vem tem Carnaval, vem gente de fora por aí e vamos, todos, continuar recebendo bem essa juventude que, ao mesmo tempo que brinca, deixa importantes trocadinhos em nossa economia. Se os países do Primeiro Mundo se dedicam ao turismo por entender que é uma importante fonte de renda, aqueles aqui de Votuporanga que possuem boas ideias, também saberão tirar proveito dessa situação e, com isso, a cidade continuará oferecendo oportunidades a todos. Os que não entendem assim, ou criam dificuldades, precisam ser respeitados democraticamente, mesmo porque, talvez, um dia, mudem seus pensamentos, atropelados que serão pelos novos tempos de liberdade.
E, já que o Juninho foi lá pelos lados do Cosme e Damião, é preciso lembrar que na campanha política fizemos por ali alguns compromissos quanto ao desfavelamento na cidade. Acredito que o Prefeito esteja cuidando disto, e que, enquanto isso, Deus proteja os que moram nesses barracos, para que não haja nenhum acidente ou incidente que machuque pessoas e destrua lares.
Enquanto isso, mesmo com todas as necessidades existentes e reclamadas, o nosso jovem Prefeito está melhorando substancialmente a bonita Votuporanga.
Em tempo: Ao Anote Aí: Acho que não vai ser preciso ir ao Papa, pela ponte. Quanto à Rodovia... acreditemos no Carlão trabalhando e o Bispo rezando.
Nasser Gorayb é comerciante e colabora com este jornal aos sábados
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