25 pessoas da sociedade devem comparecer no tribunal do júri para formar conselho de sentença de Rogério Souza de Almeida
Juiza Carolina Marchiori Bueno Cocenzo substituiu Jorge Canil no sorteio dos jurados
Jociano Garofolo
garofolo@acidadevotuporanga.com.br
A juíza de Direito Carolina Marchiori Bueno Cocenzo sorteou na tarde de ontem 25 nomes do rol de jurados da Comarca de Votuporanga, escolhidos para no próximo dia 18, comparecerem ao tribunal do júri para a formação do conselho de sentença que vai julgar a culpa de Rogério Souza de Almeida, acusado de matar e ocultar o cadáver de Morivaldo Pinto Moreira. O crime aconteceu em novembro do ano passado.
O sorteio foi realizado às 13h15 (confira os nomes no quadro), na Vara responsável pelos júris populares na Comarca. A juíza substituiu o titular, Jorge Canil, apenas no sorteio. Ele deve comandar os trabalhos no julgamento.
Os 25 nomes sorteados devem comparecer no julgamento ou apresentar, com antecedência, motivo de ausência comprovado por justificativas que serão avaliadas pelo juiz. Quem faltar e não justificar corre o risco de pagar multa.
O crime
O Fórum da Comarca de Votuporanga julga no dia 18 de setembro, menos de um ano após o crime, Rogério Souza de Almeida. Ele é acusado de ter matado com golpes de faca, por conta de uma discussão de dívida de R$20, Morivaldo Pinto Moreira, no bairro Jabuticabeiras. Em seguida, teria desovado o corpo da vítima numa mata, em uma estrada rural de entre Votuporanga e Álvares Florence.
O crime aconteceu em 9 de novembro de 2014. Consta no processo que o acusado alegou que a vítima, Morivaldo, conhecido por “Morinha”, lhe devia a quantia de R$20, e que no dia dos fatos o cobrou. Já outra versão aponta que Morivaldo teria se recusado a dividir uma porção de droga. Após ser assassinado, teve o corpo levado até uma mata fechada, próximo ao Córrego do Bonito, quase na divisa com Álvares Florence.
Na época, Rafael Clara, segundo tenente da Polícia Militar de Votuporanga, que foi quem comandou os trabalhos que resultaram na elucidação do caso, explicou como tudo aconteceu. Segundo ele, no dia do crime, surgiu a informação, por meio de uma ligação ao 190 da PM, indicando que em uma mata no bairro Jabuticabeiras, havia acontecido um assassinato.
Rogério responde pelo crime em reclusão e não recorreu após ter sido pronunciado à júri popular.