Aedes aegypti traz risco de epidemia; neste ano, Votuporanga já registrou 2.833 casos da doença; chuvas aumentam criadouros
Funcionários do Secez intensificam visita nas casas para orientação dos focos do mosquito
Isabela Jardinetti
isabela@acidadevotuporanga.com.br
Com o clima quente, as pancadas de chuva estão começando a ficar frequentes na cidade, com isso, os criadouros do mosquito Aedes Aegypti, transmissor da dengue, também pode aumentar. Recentemente, outra doença, que também é transmitida pelo mesmo mosquito começou a assustar a população.
A chikungunya já registrou mais de mil casos no país, principalmente nos estados da Bahia e do Amapá. Em algumas cidades do Estado de São Paulo, como Ribeirão Preto e Jaboticabal, já estão em alerta para a epidemia da dengue e, consequentemente, o risco de pessoas com chikungunya.
Em Votuporanga, só neste ano foram registrados 2.833 casos de dengue. A chikungunya ainda não vitimou nenhuma pessoa no município, mas os agentes de endemias já estão sendo orientados sobre a doença, entretanto, ainda não houve nenhuma capacitação específica.
Em 2013, a realidade da doença foi menor, com 2.454 casos notificados pela Secretaria de Saúde. No começo deste ano, Votuporanga enfrentou uma epidemia de dengue. A população ficou em alerta, e as casas pulverizadas na cidade de janeiro até outubro chegam a 32.276 imóveis.
Ações de combate aos criadouros do mosquito na cidade são feitas o ano todo, e intensificadas neste período. “Devido ao início do período de chuvas, aumentou-se não só a intensificação das visitas nas casas, mas também, o número de arrastões, bloqueios, eliminação de criadouros e orientação aos moradores”, informou a Secretaria de Saúde.
Sintomas
Dor de cabeça, febre, dor no fundo dos olhos ou no corpo são sintomas da dengue. Nestes casos deve-se procurar a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) para diagnóstico da doença.