Conexões com entre 1,5 Mbps e 2 Mbps têm a velocidade mínima para poderem ser consideradas de banda larga pela UIT (União Internacional de Telecomunicações, braço da ONU que supervisiona a área).
Segundo o estudo, chamado NetSpeed Report, entre o ano passado e este, o acesso residencial à internet com mais de 2 Mbps aumentou 30,1%. O de pessoas que reside em casas com conexão de entre 0,5 Mbps e 2 Mbps cresceu 5,5% (para 27,6 milhões), e conexões inferiores a 0,5 Mbps caíram 29,4%, para 5,7 milhões.
Segundo dados do IBGE do ano passado, 86 milhões de brasileiros com 10 anos ou mais sequer usam a internet, seja em casa, em lan house ou no trabalho.
O PNBL (Programa Nacional de Banda Larga), iniciativa do governo federal, prevê que todos os municípios brasileiros disponham de conexão superior a 1 Mbps vendida a até R$ 35 por mês.
Iniciativas para a ampliação do acesso em lugares isolados vêm sendo testadas no Brasil pelo governo federal e, no ano que vem, também o serão pelo Google.
Um estudo desenvolvido pela Cisco em parceria com o IDC, divulgado em outubro, diz que o acesso à banda larga móvel (3G e 4G) vem crescendo em importância no país.
Segundo a ONU, há 4,3 bilhões de pessoas que não usam a internet no mundo (61,2% da população mundial).