A aposentada Maria Sedano teme que uma das árvores do canteiro da avenida, que parece estar morta, caia em cima de carros ou até de pessoas
Uma árvore Flamboyant, na avenida Prestes Maia, antes encantava a moradora Maria Sedano, mas agora deixa a aposentada preocupada (Fotos: Arquivo pessoal e A Cidade)
Pedro Spadoni
pedro@acidadevotuporanga.com.br
Uma árvore Flamboyant, no canteiro da avenida Prestes Maia, em Votuporanga, até poucos anos atrás encantava a votuporanguense Maria Elena Sedano, de 68 anos, mas agora deixa a aposentada preocupada.
Isso porque após a seca histórica que assolou o município, a copa da árvore, antes verde e laranja, continuou escura e ressacada. E a idosa teme que exista o risco dos galhos e a árvore em si caírem sobre carros e até em pessoas que passarem por lá.
“Em 2014, ela estava muito linda. Durante aquela seca, ela não floria. Mas começaram as chuvas e ela continua do mesmo jeito. Agora, começou a cair a vagens. Meu medo é que comecem a cair os galhos, porque vai que ela realmente está morta. Acho que algum órgão precisava vir aqui para analisar ela. E se ela realmente morreu, precisa ser cortada, para que os galhos não comecem a cair. Hoje o chão estava forrado daquelas vagens compridas”, contou a aposentada, em entrevista ao jornal
A Cidade.
A idosa não foi a única moradora da avenida que percebeu a mudança da árvore. “Algumas pessoas estão preocupadas com o fato de a árvore não ter florido ainda e se ela está viva. Mas só eu penso na possibilidade de ela cair, ferir alguém e danificar algum carro. Todo dia olho para ela com medo de isso acontecer”, disse.
Aliás, esta não é a primeira vez que dona Maria se preocupa com o risco de alguma árvore da avenida machucar alguém. Ela contou que, há oito anos, entrou em contato com a Saev (Superintendência de Água, Esgotos e Meio Ambiente de Votuporanga) alertando sobre a situação de um Ipê.
“Morei numa outra casa aqui perto que tinha um Ipê. Liguei na Saev e falei que precisava cortar um dos galhos, porque estava cheio de parasitas. Falei que a árvore não estava legal, eles vieram olhar e falaram que não tinha nada. Só cortaram um pedaço do galho. Passou seis meses, a árvore caiu em cima do carro da vizinha”, contou.
Outro lado
Procurado pelo
A Cidade, o superintendente da Saev Ambiental, Antonio Alberto Casali, orientou aos moradores para que oficiem a autarquia sobre a situação. Feita a notificação, um biólogo é enviado ao local para analisar a árvore e se, de fato, ela estiver condenada e gerando risco à população, a Defesa Civil é acionada para fazer a remoção.
“É um processo que levamos muito a sério para deixar a população segura e, ao mesmo tempo, cuidar bem do nosso meio ambiente”, finalizou Casali.