O empresário, porém, frisou que ainda não há nada definido e que a decisão deve ficar para março
O apoio do MDB a Rodrigo Garcia para governador de São Paulo deve selar a saída de Skaf do partido e sua candidatura ao Senado (Foto: A Cidade)
Franclin Duarte
franclin@acidadevotuporanga.com.br
Em entrevista ao
A Cidade, após visita ao Sesi e ao Senai de Votuporanga, o presidente da Fiesp (Federação das Indústrias de São Paulo, Paulo Skaf, confirmou que deve deixar o MDB, partido pelo qual disputou o governo do estado por duas oportunidades, e que deve se candidatar ao Senado no ano que vem. O empresário, porém, frisou que ainda não há nada definido e que a decisão deve ficar para março.
Skaf sempre teve grande influência política em razão de seu trabalho frente a Fiesp. Em 2014 ele disputou a eleição para governador de São Paulo e ficou em segundo lugar, atrás apenas de Geraldo Alckmin (PSDB), que foi reeleito, na ocasião. Já em 2018 ele acabou em terceiro lugar, mesmo tendo mais de 4 milhões de votos.
Mesmo com a votação expressiva que teve nas duas últimas eleições, em 2022, diante do atual cenário, Paulo Skaf não pretende disputar novamente o comando do Estado, mas sim uma vaga ao Senado brasileiro.
“Penso que neste momento eu poderia ajudar mais o Brasil como senador, mas naturalmente isso é um pensamento só, com as circunstâncias todas que vão estar até o mês de março, não é possível a gente saber agora. Vou acompanhar e em março tomarei a decisão”, disse ele ao ser questionado pelo
A Cidade.
Já em relação ao partido, ao qual ingressou a convite do ex-presidente Michel Temer, Skaf também confirmou o que vinha sendo percebido nos bastidores: ele está de saída do MDB. A decisão, assim como a candidatura, ficou condicionada a março do ano que vem, mas o apoio ao PSDB, como pretende a sigla, não está nos seus planos.
“O MDB hoje já tem uma posição definida em relação a um candidato a governador, nesse sentido dependendo do cenário não será esse o candidato que eu apoiaria e naturalmente sairia do MDB. Tanto a questão partidária, quanto da candidatura é uma decisão até março, depois do carnaval”, concluiu.