Andréa Isabel da Silva Thomé, diretora do Procon de Votuporanga, deixou claro que o órgão não é regulador de preços
Andréa Isabel da Silva Thomé, diretora do Procon de Votuporanga, falou sobre o preço (Prefeitura de Votuporanga)
Daniel Castro
daniel@acidadevotuporanga.com.br
O valor do arroz tem preocupado o brasileiro, no entanto o Procon (Programa de Proteção e Defesa do Consumidor) de Votuporanga está atento em relação ao preço do produto e alerta que denúncias podem ser feitas.
Em conversa com o jornal
A Cidade, Andréa Isabel da Silva Thomé, diretora do Procon de Votuporanga, deixou claro que o órgão não é regulador de preços, portanto não é sua função tabelar valores de produtos. Ela explicou que o Procon local notificou a Senacon (Secretaria Nacional do Consumidor) sobre a questão e aguarda a resposta.
Ontem, inclusive, após ser provocado pela Senacon, o Ministério da Justiça notificou supermercados e produtores a explicar o aumento do preço de alimentos da cesta básica. A Associação Brasileira de Supermercados (Abras) e representantes de produtores têm cinco dias para apresentar esclarecimentos.
Na opinião de Andréa, no momento é importante o consumidor ter bom senso para saber utilizar produtos que estão com preços mais elevados. “Infelizmente, já aconteceu com outros itens e o problema agora é o arroz”, falou.
Na última quarta, a Câmara de Comércio Exterior (Camex), vinculada ao Ministério da Economia, decidiu zerar a alíquota do imposto de importação para o arroz em casca e beneficiado. A isenção tarifária valerá até 31 de dezembro deste ano. De acordo com a pasta, a redução temporária está restrita à cota de 400 mil toneladas, incidente arroz com casca não parboilizado e arroz semibranqueado ou branqueado, não parboilizado, de acordo com a Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM). Até então, a Tarifa Externa Comum (TEC) incidente sobre o produto era de 12%, para o arroz beneficiado, e 10% para o arroz em casca.
A diretora do Procon explicou que o resultado desse posicionamento da Câmara de Comércio Exterior deve demorar um pouco para ser visto nos preços do arroz onde mais interessa ao consumidor: nas prateleiras dos supermercados.
O Procon não regula preços, mas se o consumidor entender que o preço de um produtor está abusivo, ele pode denunciar no órgão pelo telefone 3422 – 8930.