O A Cidade apurou que Dado pediria afastamento na manhã desta terça-feira (18), mas mudou de ideia ao ser encorajado a seguir no cargo
Após o carnaval, o prefeito sairá de férias por 15 dias e, depois, retornará às suas funções (Foto: Prefeitura de Votuporanga)
Daniel Castro
daniel@acidadevotuporanga.com.br
Estava praticamente certo que o prefeito de Votuporanga, João Eduardo Dado Leite de Carvalho, pediria afastamento do cargo desta terça-feira (18), porém, após ser incentivado pelos secretários municipais, resolveu permanecer na chefia da Prefeitura Municipal.
Conforme apurou o jornal A Cidade, o chefe do Poder Executivo Municipal já havia tomado a decisão de deixar o cargo antes da Câmara de Votuporanga não aceitar o pedido de cassação do seu mandato – a votação ocorreu na noite desta segunda-feira. O motivo seria o desgaste, acumulado nos mais de três anos à frente da Administração Municipal.
Servidores públicos municipais presenciaram o chefe do Executivo limpando a sala, retirando objetos e itens pessoais.
No entanto, na manhã desta terça-feira, em reunião com os secretários, no Paço Municipal, Dado foi encorajado a permanecer na Prefeitura e concluir sua gestão, posição que foi aceita por ele.
Caso o Dado mantivesse sua ideia inicial, quem assumiria era o vice-prefeito Renato Martins, o Renatão.
O jornal A Cidade entrou em contato com a Prefeitura de Votuporanga, que enviou uma nota, publicada na íntegra.
Nota da Prefeitura
“Em virtude do resultado da votação na última sessão da Câmara Municipal, onde os vereadores decidiram pelo arquivamento do pedido de cassação, o prefeito João Dado recebeu diversas manifestações de apoio durante a manhã desta terça-feira (18). Entre as pessoas que passaram pelo Gabinete estiveram empresários, servidores, líderes religiosos, além de sua equipe de Governo. O prefeito segue seu trabalho e entendeu que a Câmara agiu de acordo com a Lei, assim como ele tem exercido todos os seus atos desde o início de sua vida pública, há mais de 30 anos. Após o carnaval, o prefeito sairá de férias por 15 dias e, depois, retornará às suas funções frente ao Poder Executivo”.