A Cidade ouviu o tenente do Corpo de Bombeiros, que traz orientações e procedimentos a serem realizados nesta situação
Gatora argentina foi mordida por um cachorro, ao aproximar o rosto para tirar fotos com o animal (Foto: Divulgação/Internet)
Da Redação
A região de Votuporanga registrou no final de janeiro duas ocorrências envolvendo ataque de cães em seres humanos.
Em Fernandópolis, um homem foi atacado por dois cães da raça pit bull. O outro caso ocorreu em São José do Rio Preto, quando um cão da raça rottweiler atacou um vira-lata, que acabou morrendo. Nos dois casos, os animais fugiram dos locais onde viviam presos e os donos devem responder por omissão de cautela no cuidado.
Pelas redes sociais circularam fotos de uma menina argentina que também foi mordida por um cachorro, ao aproximar o rosto para tirar uma foto com o animal. O fato ocorreu no mês passado. Ela precisou levar pontos na face devido ao ataque.
Além do grande susto, uma vez que os cachorros são vistos como o “melhor amigo do homem” e ninguém espera o ataque, os cães podem trazer doenças sérias à saúde dos seres humanos, principalmente quando ocorrem as mordidas.
De acordo com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), grande parte dos casos de mordeduras é causada por cães e 80% das ocorrências são de pequenos ferimentos.
Dados
A pedido do jornal A Cidade, a assessoria de imprensa da Santa Casa de Votuporanga divulgou o número de atendimentos realizados pelo hospital, já que é o principal local procurado pelas vítimas para pedir ajuda médica quando acontecem mordidas de cães e arranhões de gato.
Apesar de não ser um fato que ocorre com ferequencia no município, houve aumento de registros. Em 2018, a Santa Casa de Votuporanga atendeu 9 casos de mordedura de cães/gatos. Em 2019, foram 16 atendimentos. Neste ano, até agora, ainda não foi registrada nenhuma ocorrência.
O 1.º tenente Marcos Vinicius Silvestre Loberto, comandante do Corpo de Bombeiros de Votuporanga, explica que, especificadamente, não há uma estatística que aponte o número de atendimentos a vítimas de mordidas e arranhões de animais domésticos.
“Estes acontecimentos entram em ocorrência com animal, em geral resgatados, machucados, mordida de animal, ou com pessoa. Porém, são ocorrências com baixa incidência”, disse. (Colaborou Karolline Bianconi)