O caso foi registrado no dia 22 de março e confirmado nesta semana pela Secretaria da Saúde de Votuporanga
Para combater a doença no município, ações ambientais são desenvolvidas pela Secretaria (Foto: Divulgação/Prefeitura de Votuporanga)
Gabriele Reginaldo
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A Secretaria da Saúde de Votuporanga confirmou nesta semana o segundo caso de chikungunya no município neste ano. A pasta informou que a doença acometeu uma moradora de 53 anos do bairro Vila América. O caso foi registrado no dia 22 de março.
Para combater a doença no município, ações ambientais são desenvolvidas pela Secretaria, tanto em casos suspeitos quanto em casos positivos da doença, visando a orientação durante as visitas de bloqueios de criadouros e nas visitas de rotina, realizadas pelos agentes de saúde e de endemias.
“A Vigilância Ambiental também realiza bloqueios de nebulizações para casos positivos de arboviroses (dengue, zika, chikungunya e febre amarela). Além disso, o setor promove palestras em escolas e campanhas educativas de prevenção junto aos clubes de serviço e instituições do município”, explicou.
A pasta ainda afirmou que a Vigilância Epidemiológica acompanha os casos, com investigações do estado de saúde dos pacientes e monitoramento dos casos por localidade, e realiza ações integradas em conjunto com as Vigilâncias Ambiental e Sanitária.
Segundo o Ministério da Saúde, os principais sintomas da chikungunya são febre alta de início repentino, dores intensas nas articulações dos pés e mãos, dedos, tornozelos e pulsos. Podem ocorrer ainda dores de cabeça, nos músculos e manchas vermelhas na pele.
De acordo com a Secretaria da Saúde de Votuporanga, assim como a dengue, é fundamental reforçar as medidas de eliminação dos criadouros de mosquitos nas casas e na vizinhança.
“É fundamental que a população esteja permanentemente atenta e reforce as medidas de eliminação dos criadouros dos mosquitos em suas casas e na vizinhança, como acondicionar corretamente as garrafas, eliminar as sacolas plásticas, e colocar areia nos pratinhos das plantas, entre outras ações de descarte da água parada. Também igualmente importante, é lavar os bebedouros dos animais com água, bucha e sabão; limpar calhas, utilizar produtos (detergente, sabão em pó) nos ralos internos e externos, a fim de evitar a proliferação do vetor”.