Para que seja dada sequência, o pedido de cassação deve ser aprovado por dois terços da Casa de Leis
O pedido deve ser aprovado por dois terços da Casa de Leis, portanto 10 vereadores (Foto: A Cidade)
Daniel Castro
daniel@acidadevotuporanga.com.br
Ainda não se sabe que dia será votado o pedido de cassação do vereador Hery Kattwinkel (PTC), e nem mesmo se o processo chegará ao plenário, no entanto o A Cidade conversou com os vereadores que estavam presentes na Câmara Municipal de Votuporanga na tarde de anteontem e os questionou sobre seus votos em uma possível votação.
Primeiro a ser ouvido, o chefe do Poder Legislativo, o vereador Osmair Ferrari (PP), disse que no momento não é possível afirmar o seu voto, já que o processo foi encaminhado para a Comissão de Ética e será analisado. “Independentemente do meu partido ter entrado com a representação, estaremos analisando, e temos que agir conforme a lei e a nossa consciência”, falou.
Em seguida, o vereador Mehde Meidão (PSD) comentou que é necessário esperar, porque seria injusto dar um posicionamento antes mesmo da representação ser analisada. Ele afirmou que o seu posicionamento, assim como em todas as outras ocasiões, será justo em relação ao caso. O parlamentar, porém, destacou que o posicionamento do partido não é obrigatoriamente a posição do legislador, que pode votar livremente.
Quem também conversou com A Cidade foi o vereador Gilberto Aparecido de Oliveira, o Giba (SD). O legislador também disse que é preciso analisar o pedido, que ainda não foi visto pelos vereadores, então no momento não é possível afirmar o seu voto.
Já o vereador Dr. Ali (PV) contou que não seria adequado comentar a questão porque ele é membro da Comissão de Ética, portanto o correto é esperar até o processo ser estudado.
O pedido de cassação do mandato de Hery chegou anteontem à Comissão de Ética da Câmara, da qual fazem parte os vereadores Daniel David (PV), Dr. Ali (PV) e Leonardo Brigagão, o Chandelly Protetor (PTC). Por conta do Carnaval, a tendência é que na próxima quarta-feira os membros da Comissão estudem a representação, portanto ainda não é possível saber se o processo já será apreciado na sessão que ocorre no mesmo dia. “Provavelmente, dia 19 (segunda-feira) deve ser votado, mas tudo depende desse parecer da Comissão”, explicou Osmair.
Para que seja dada sequência, o pedido deve ser aprovado por dois terços da Casa de Leis, portanto 10 vereadores. Se isso acontecer, a Câmara terá 90 dias para concluir o processo.