A audiência pública contou com a presença de alguns vereadores, entre eles o presidente da Câmara, Osmair Ferrari
A secretária municipal de Cultura e Turismo, Silvia Brandão Cuenca Stipp, apresentou os números da sua pasta (Foto: Daniel Castro/A Cidade)
Daniel Castro
daniel@acidadevotuporanga.com.br
Em balanço apresentado na tarde de ontem, às 15h, na Secretaria da Cidade, a secretária municipal da Cultura e Turismo, Silvia Brandão Cuenca Stipp, revelou que a sua pasta já realizou mais de 500 eventos em 2017. A audiência pública contou com a presença de alguns vereadores, entre eles o presidente da Câmara, Osmair Ferrari.
Em conversa com a imprensa logo após a reunião, a secretária ressaltou que a quantidade de eventos é considerável, e que o grande desafio foi a gestão do Centro de Cultura e Turismo, um espaço que está completando um ano. “Um mesmo local reúne museu, biblioteca, sala de cinema e muitos desses eventos acabaram acontecendo ali por conta das nossas parcerias com o Governo do Estado e das oficinas de formação”, disse. Ela observou que o resultado das “boas parcerias” aparece quando o número de ações realizadas é contabilizado.
Entre os destaques de trabalhos desenvolvidos pela pasta, Silvia enalteceu a formação das linguagens artísticas que ocorre na Escola Municipal de Artes. Já para 2018, o desafio será a formação na área de turismo, uma vez que Votuporanga se tornou Município de Interesse Turístico (MIT). “Teremos que fazer um chamamento geral da cidade para que possamos capacitar mão-de-obra para esse turismo receptivo”, comentou.
Outra iniciativa citada pela secretária foi mais uma edição do Fliv (Festival Literário de Votuporanga), que ao longo de nove dias contou com mais de 170 atividades e a participação de artistas renomados. “É um evento que acaba levando o nome de Votuporanga para o Brasil inteiro e a cada ano é um desafio novo de como se pensar em atualizar essa programação e trazer bons nomes para discutir literatura e todas as artes”, apontou.
Para 2018, acrescentou Silvia, a intenção é realizar um planejamento que consiga oferecer cursos, mostras de todas as linguagens e formação para o artista da cidade. Ela espera que seja possível disponibilizar equipamentos culturais para que o artista local possa apresentar na comunidade o que produz em qualquer linguagem. “É isso que fica: que Votuporanga consiga oferecer para os seus artistas espaços para ele experimentar, fazer suas produções e depois ganhar dinheiro com isso”, falou.