O processo deverá ser concluído no prazo de 30 dias, prorrogáveis por idêntico período, se houver necessidade
Caso aconteceu no CEM (Centro de Educação Municipal) Professora Neyde Tonanni Marão
Daniel Castro
daniel@acidadevotuporanga.com.br
Para investigar uma suspeita de agressão a uma criança de 7 anos no CEM (Centro de Educação Municipal) Professora Neyde Tonanni Marão, no Jardim das Palmeiras I, a Prefeitura de Votuporanga abriu uma sindicância. O caso analisado aconteceu no dia 26 de junho, quando uma criança de 7 anos, conforme a sua mãe, teria sido agredida por uma professora na unidade de ensino.
Ao jornal A Cidade, a Prefeitura explicou que a comissão ficará responsável por analisar as imagens das câmeras, documentos e colher depoimentos de todas as pessoas necessárias para verificar o ocorrido.
O processo deverá estar concluído no prazo de 30 dias, prorrogáveis por idêntico período, se houver necessidade, conforme consta na publicação do Diário Oficial Eletrônico do Município. “Em casos como este, a Prefeitura não pode afastar servidor sem antes concluir a sindicância. No entanto, vale ressaltar que a Secretaria da Educação continua seu trabalho de supervisão junto à unidade escolar e acompanha o desfecho do processo”, explicou.
O Poder Executivo destaca que a Secretaria Municipal da Educação promove, frequentemente, capacitações para instruir aos educadores e se mantém empenhada em zelar e proteger a integridade física e moral dos seus alunos.
A Administração Municipal lembra que as próprias câmeras de monitoramento instaladas em todas as escolas têm como intuito proporcionar mais tranquilidade e segurança aos pais, alunos e também aos professores.
Conforme a mãe da criança, no dia 26 de junho, seu filho chegou em casa e falou que precisava contar algo. “Ele me disse que a professora o tinha empurrado e dado com o caderno no rosto dele”, contou. Ela procurou a polícia, que a orientou para primeiro procurar a escola. “Na hora que meu filho me contou, eu fui no impulso na escola e na polícia, porque que queria ajuda”, falou.
A mulher viu as imagens junto com membros da Secretaria de Educação. “Levei minha mãe como testemunha. Vimos bastante tempo de gravação, mais de uma hora, e os fatos principais acontecem entre 8h25 e 8h30”, contou. Segundo ela, nesse trecho são vistos o momento em que seu filho está de pé e a professora usa a mão para que ele sente, e outro em que ela pega o caderno encosta no rosto do menino e empurra.
Em relação à abertura da sindicância, a mãe contou que espera que a justiça seja feita. “Se as imagens não mostrassem nada, certamente não seria aberta a sindicância”, comentou. Ela reafirma que seu filho foi agredido.