O jovem deve cumprir uma pena de 11 meses e 10 dias de prestação de serviços à comunidade
Com ele, foi apreendida grande quantidade de produtos anabolizantes Foto: Divulgação/Polícia Civil
Aline Ruiz
E março deste ano, a Justiça inocentou o jovem de 25 anos, identificado como M.H.M.N.S., acusado de tráfico e venda de anabolizantes em academias de Votuporanga. Neste mês, porém, o Tribunal de Justiça de São Paulo entendeu que o rapaz não merecia absolvição e enviou um pedido de condenação ao Ministério Público.
Segunda consta no processo, o jovem deve cumprir uma pena de 11 meses e 10 dias de prestação de serviços à comunidade ou a entidades públicas por igual período e prestação pecuniária de um salário mínimo, vigente à época do pagamento, em favor de entidade pública ou privada com destinação social.
A decisão foi assinada pelo desembargador Hermann Herschander. O crime cometido pelo rapaz foi falsificar, corromper, adulterar ou alterar produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais.
O caso
O rapaz foi detido em outubro de 2016 por investigadores da Dise (Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentes) de Votuporanga em sua casa, localizada na rua Alagoas, bairro Vale do Sol. Com ele, foi apreendida grande quantidade de produtos anabolizantes, todos de procedência duvidosa, indicando serem provenientes do Paraguai, importados de maneira ilegal e sem a prévia autorização e regulamentação da Agência de Vigilância Sanitária.
Os policiais também apreenderam dinheiro obtido com a venda da droga, além de um caderno com anotações da contabilidade do tráfico. O produto é utilizado inadequadamente como anabolizantes para dar forma muscular ao corpo de praticantes de exercícios físicos. M.H.M.N.S. ficou preso durante cinco meses, na Cadeia Pública de Guarani D’Oeste.