Em entrevista à Rádio Cidade, o chefe do Poder Executivo falou sobre os trabalhos na via
O prefeito espera que a obra do prolongamento da avenida Wilson de Souza Foz seja concluída em cerca de 90 dias
Daniel Castro
daniel@acidadevotuporanga.com.br
A expectativa para a conclusão das obras de prolongamento da avenida Doutor Wilson de Souza Foz é de aproximadamente 90 dias, segundo o prefeito João Dado. Em entrevista à Rádio Cidade, o chefe do Poder Executivo falou sobre os trabalhos na via.
De acordo com o prefeito, atualmente para a realização do serviço há uma carência de terra, mesmo assim, a expectativa é que em cerca de 90 dias a obra seja inaugurada. “Talvez nem seja necessário esse prazo. A obra vai sair e já estamos procurando esse material terroso para podermos concluir”, comentou.
O prolongamento da avenida, que interligará a via com a avenida Mário Pozzobon, começou pela instalação de galerias de águas pluviais. Segundo o contrato com a empresa, a execução do trabalho é de 365 dias. O objetivo Prefeitura é que a obra, com investimento de R$ 188.999,99, seja parte de um futuro anel viário que facilitará o deslocamento entre as quatro regiões da cidade.
Mário Pozzobon e Horácio dos Santos
Na entrevista, Dado falou sobre a ligação das avenidas Mário Pozzobon e Horácio dos Santos. Conforme ele, a obra é emblemática e a expectativa é de conseguir o recurso no Ministério da Integração Nacional, onde a verba já foi solicitada. O prefeito reconheceu que a obra é grande e requer bastante recursos. “Essa obra para daqui a um ano, é uma construção longa e complexa, que vai demandar muito recurso e um tempo maior para sua execução”, falou.
Em abril, o Ministério das Cidades vetou que a Prefeitura utilizasse algumas verbas para o trabalho. Havia uma projeção de que a Saev Ambiental (Superintendência de Água, Esgotos e Meio Ambiente de Votuporanga) poderia executar a obra, uma vez que é um trabalho de drenagem urbana, porém a realidade da autarquia, na oportunidade, era de contenção de despesas e investimentos, então não foi possível fazer por meio dela. Posteriormente, o município tinha duas emendas, uma de R$ 1 milhão, do deputado federal Jefferson Campos, e outra de R$ 300 mil, do senador José Aníbal. Com esses recursos, seria possível fazer a passagem, então a Prefeitura submeteu o projeto para a análise do Ministério das Cidades, que não autorizou a utilização da verba para esse tipo de obra.