Evento será promovido no sábado com roda de samba, capoeira, performances e exposições, entre outras atrações; entrada será um produto de higiene feminina
A rede é apartidária e tem como proposta de defender e lutar pelos direitos das mulheres
Em apenas um ano de existência, a Rede Panapanã de Mulheres do Noroeste Paulista já se consolidou como um movimento de luta pelo empoderamento das mulheres e pela validação dos direitos humanos. Palestras, reuniões, participações em feiras e eventos, distribuição de panfletos e manifestos, exposição de arte combativa, bate-papos e orientações sobre temas relativos ao universo feminino, entre outras atividades, permearam os trabalhos da Rede durante esse curto e fértil período.
Para celebrar, nada melhor que uma festa reunindo integrantes e simpatizantes do movimento, artistas e quem mais se interessar. Saia de dia, saia de noite, saia como e quando quiser, ‘Saia de Si’. A balada será realizada no próximo sábado, a partir das 20h e incluirá roda de samba, capoeira, vivência de cacuriá, performance em homenagem a Virgínia Woolf, apresentação da M17 Cia. de Danças Urbanas, exibição de videoclipes e curtas, DJ, varal de poesias, exposição fotográfica e de desenhos, entre outras atrações. A entrada será um produto de higiene feminina.
Rede Panapanã
Inicialmente chamado de “Mulheres em movimento”, o grupo se organizou via internet e marcou a primeira reunião no dia 19 de março de 2016, que contou com a presença de mulheres das cidades de Turiúba-SP, Votuporanga e Fernandópolis. No segundo encontro, em 2 de abril de 2016, definiu-se o nome para Rede Panapanã, um substantivo feminino de origem indígena (tupi) que significa “bando de borboletas ou nuvem de borboletas em migração”. O nome foi escolhido por uma série de características que as mulheres e as borboletas têm em comum, como a resiliência, a delicadeza, a transformação, a diversidade e a liberdade. “Apresentamo-nos como uma Rede apartidária com a proposta de defender e lutar pelos direitos das mulheres como direitos humanos e ainda contra qualquer tipo de exploração, opressão e discriminação por classe, raça, etnia, religião, geração, região ou nação, condição física e orientação sexual. Procuramos manter um diálogo que torne o feminismo acessível ao demonstrar como suas ideias têm sentido e permeiam o cotidiano das mulheres”, define o grupo.
A Rede Panapanã atua dentro de alguns eixos que definem suas ações e discussões: saúde da mulher; direito e políticas públicas; arte, educação e cultura; violência; comunicação; meio ambiente e desenvolvimento sustentável.