“Como os shows de despedida estão sendo especiais, nós sentimos que na Virada não será diferente”, afirmou a banda
Banda se apresenta neste domingo em Votuporanga (Foto: Divulgação)
Da redação
Com 14 anos de carreira, a banda mineira Strike se apresenta em Votuporanga hoje a partir das 15h30, na Concha Acústica, por meio da Virada Cultural Paulista. Com diversas influências e uma vasta bagagem musical e experiência, a banda, formada por Marcelo Mancini (vocal), Bruno Graveto (bateria), André Maini (guitarra), Léo Pinotti (baixo) e Rodrigo Maciel (guitarra), promete energia no show na cidade, que faz parte da despedida do grupo.
“Como os shows de despedida estão sendo especiais, emocionantes, nós sentimos que na Virada não será diferente e estamos animados com essa oportunidade”, afirmou a banda.
Questionados sobre a relação com o público, os músicos afirmaram que é uma relação boa e de respeito. “Conquistamos um respeito da cena pela nossa postura em todos esses anos, a parte mais radical do movimento nos enxerga com bons olhos e, mesmo fazendo rock n' roll, nós sempre representamos a rua com estilo/atitude”, disseram os artistas.
Ao longo dos 14 anos de estrada, eles tiveram influências em bandas punk rock, como Blink 182, New Found Glory e Green Day. Com o passar do tempo, as influências mudaram. “No último disco estávamos mais numa pegada Sublime, The Dirty Heads, Matisyahu e Damian Marley. O último disco, ‘Collab’ foi o nosso trabalho mais maduro musicalmente falando e por isso o mais marcante”, afirmou a banda.
A Strike falou também sobre as dificuldades no meio musical desde o início, em 2003, até os dias atuais. “Chegamos ao mercado com a cena se construindo, então passamos por todo tipo de dificuldade que uma banda de garagem enfrenta, mas depois de uns anos nós consolidamos nosso nome no cenário e desfrutamos disso por onze anos. Hoje o mercado do rock está em transição, bandas como CPM22 e Raimundos estão atuantes, enquanto bandas da minha geração estão passando por reformações cíclicas que são completamente normais, então acredito que o rock uma hora volta com mais força na mídia”, explicou a Strike. (Colaborou Gabriele Reginaldo)