A Airvo e o Sindmob acreditam muito nos empresários, porém o governo precisa conter os gastos dele
Agnaldo Álvaro Giolo é presidente da Airvo/Sindmob
Daniel Castro
daniel@acidadevotuporanga.com.br
Os setores moveleiro e de confecções sempre foram destaque na economia votuporanguense e colaboram fortemente para a geração de emprego e renda, mas hoje passam por dificuldades segundo o presidente Airvo (Associação Industrial da Região de Votuporanga) e o Sindmob (Sindicato da Indústria do Mobiliário de Votuporanga), Agnaldo Álvaro Giolo.
Atualmente, aproximadamente 50 empresas são associadas à Airvo, porém nem todas as instaladas no município fazem parte da associação. Ele esclareceu que há duas entidades que atuam com a mesma diretoria: Airvo (Associação Industrial da Região de Votuporanga) e o Sindmob (Sindicato do Mobiliário). “Apesar do setor moveleiro ser um número bem expressivo, em quantidade de empresas e números de funcionários, temos outros segmentos muito importantes para a nossa cidade, como transporte (carrocerias), confecção, alimentos e metalúrgicas”, explicou. Airvo e o Sindmob tem em seu quadro de associados empresas de várias cidade da região.
Sobre o momento dos setores moveleiro e de confecções, o presidente contou que cada área tem suas particularidades e são muito importantes na geração de empregos e renda para Votuporanga, no entanto, as duas passam por momentos difíceis, assim como em todo o país. “Passamos por um momento difícil na economia nacional, e os setores estão passando por reestruturações”, falou.
Em relação às vendas do setor moveleiro, o presidente esclareceu que cada empresa tem sua área de atuação, mas a grande maioria vende para quase todos os estados do Brasil.
Agnaldo ressaltou a importância da produção de Valentim Gentil, onde, conforme ele, há grandes e importantes empresas, que geram um número significativo de empregos.
A Airvo e o Sindmob, apontou Agnaldo, acreditam muito nos empresários, porém o governo precisa conter os gastos dele, aprender a economizar e diminuir o tamanho do Estado. São necessárias, acrescentou, políticas públicas que resolvam o problema econômico, e não somente que inventem novos aumentos de impostos para os empreendedores pagarem. “O empresário é otimista por natureza, porque investe tudo em seu sonho e acredita nele”, comentou.