“Fez demagogia na época, e agora está na cadeira mais cara da Câmara Municipal”, destacou Meidão; para Osmair, isso é picuinha
O vereador Osmair Luiz Ferrari agora é presidente da Câmara Municipal de Votuporanga
Daniel Castro
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Quando a Câmara Municipal de Votuporanga decidiu a compra de novos aparelhos celulares e poltronas, com investimento de R$ 50 mil, os vereadores Mehde Meidão Slaiman Kanso (PSD) e Osmair Luiz Ferrari (PP) resolveram dispensar o uso dos novos itens. Agora, Osmair, que é presidente do Legislativo, não levou sua cadeira mais simples para a mesa diretora. Para Meidão, essa atitude mostra que seu colega foi demagogo. Para o presidente da Casa de Leis, a discussão é muito pequena: “muita picuinha”.
Em 2015, após uma grande repercussão sobre a compra de novos aparelhos celulares e poltronas para a Câmara, os dois parlamentares resolveram dispensar o uso dos novos itens. Eles encaminharam ofícios ao presidente da Casa de Leis na época, Sergio Adriano Pereira, o Serginho da Farmácia (SD), sobre a decisão.
Na oportunidade, Osmair protocolou ofício, dispensando o uso do novo aparelho de celular e da poltrona. “Não concordo com tudo e dispenso o uso do aparelho de telefonia. Você pode dar a destinação adequada para os bens requeridos”, disse.
Meidão também protocolou um ofício ao presidente da Câmara, recusando o celular e a nova poltrona. “Dispensamos o uso desse novo aparelho celular a da poltrona, sendo que essa presidência poderá dar a destinação adequada para os referidos bens adquiridos”.
Agora, Meidão entende que o seu colega Osmair foi demagogo, porque falou algo na ocasião, porém hoje tem outra atitude. “Fez demagogia na época então. Fez campanha para economizar dinheiro do Poder Legislativo, e agora está na cadeira mais cara da Câmara”, falou.
Em resposta, Osmair disse que o assunto já é passado, portanto, para ele, é somente uma picuinha que não vale a pena ser respondida. O presidente contou ainda que poderia sim levar a sua cadeira para a presidência, no entanto não chegou a pensar na questão. “É coisa tão pequena. É muita picuinha”, falou.