Das 258 lojas que abriram na cidade, apenas 102 continuaram suas atividades; os dados são de janeiro a 31 de outubro
Ao caminhar pelas ruas Amazonas e Pernambuco é fácil de encontrar diversas vitrines vazias e muitas lojas fechadas (A Cidade/Aline Ruiz)
Da Redação
Mês a mês o comércio de Votuporanga viu algumas portas se fecharem em meio ao momento econômico pelo qual o país passa. Segundo dados da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, das 258 lojas que abriram na cidade, apenas 102 continuam suas atividades, portanto, 156 empresas fecharam as portas. Os dados são de 1º de janeiro a 31 de outubro.
Segundo o presidente da Associação Comercial de Votuporanga, Celso Penha Vasconcelos, os motivos para o fechamento das empresas são variados, desde questões particulares e de gestão até o reflexo do momento econômico. “O comércio de Votuporanga é um comércio forte, mas como todo o comércio nacional ele sofre as consequências da crise econômica”, explicou.
Para contornar a situação no próximo ano, algumas medidas serão adotadas no comércio da cidade. De acordo com o presidente da ACV, comparado com outros centros, Votuporanga é um local forte e tem um comércio consolidado, mas que não pode deixar de adotar medidas diárias para aquecer as vendas.
“É um conjunto de medidas. O governo tem que implementar medidas para reaquecer a economia, mas o empresário, por sua vez, tem que se reinventar no sentido de criar alternativas e opções para o seu estabelecimento aumentar o faturamento. Entre as medidas, sugerimos fidelizar os clientes, atrair novos consumidores, se diferenciar perante a concorrência buscando inovações, além de trabalhar, fortemente, com a redução de custos e despesas”, disse Celso.
Além do comércio, outros setores também sofreram este ano. No setor da indústria, das 31 aberturas, apenas 14 continuaram os serviços. Já no setor de prestação de serviços, das 438 aberturas, 335 continuaram com as atividades, segundo a pasta de Desenvolvimento Econômico do município.
(Colaborou Gabriele Reginaldo)