Grupo de amigos capturaram o palhaço na praça Nozumo Abê, no bairro Cecap II; palhaço disse que não assustará mais pessoas
Da redação
O palhaço que estava
assustando os votuporanguenses foi surpreendido por um grupo de seis rapazes no
início da madrugada desta sexta-feira, na praça Nozumo Abê, no bairro Cecap II,
a conhecida pracinha do half. Ainda durante a madrugada, o grupo postou nas
redes sociais uma foto com o palhaço amarrado, em que afirmam ser o mesmo que
foi fotografado entre as ruas Rio de Janeiro e Bahia.
Segundo Joianderson
Matos, o universitário que circulou a foto nas redes sociais, ele e seus amigos
estavam conversando quando perceberam a presença do palhaço que tinha como
objetivo assustá-los. “Ele achou que íamos correr, mas meu amigo conseguiu
pegar ele, e sem agredir deitamos ele no chão e amarramos. Perguntamos o
objetivo dele e depois disso ele perguntou se poderia ir para casa, mas antes
pedimos para tirar a foto e alertamos para não fazer mais isso porque tem
crianças assustadas na cidade”, explicou.
O universitário contou,
em entrevista ao A Cidade, que o
palhaço era um jovem que tinha como objetivo ser fotografado em diversos pontos
da cidade para que as fotos se disseminassem na rede. “Ele tem em torno de 18 a
20 anos e disse que só queria assustar e tirar as fotos. Deu para perceber que
queria virar notícia”, afirmou.
Ele disse ainda que
alertou para que o indivíduo parasse, já que também poderia ser surpreendido
por outras pessoas que não apenas o deixaria ir embora. “Ele ficou assustado
porque estávamos em seis rapazes. Tinha outras pessoas com ele, mas foram
embora e não ajudaram. Então ele disse que não vai continuar”.
Joianderson falou ainda
sobre as mães que o procuraram agradecendo pelo gesto, já que os filhos estavam
com medo de palhaço. “O palhaço criou uma imagem ruim para a cidade e as
crianças entenderam que eles são ruins aqui. Como tiramos a foto, as crianças
vão achar que é uma brincadeira”, concluiu afirmando que a polícia não foi
acionada por conta de o indivíduo não portar nenhum objeto ou arma. (Colaborou
Gabriele Reginaldo)