Enquanto os empregos na área de construção civil continuam em queda em grande parte da região noroeste do Estado, Votuporanga mostra positividade no setor
Enquanto os empregos na área de construção civil continuam em queda em grande parte da região noroeste do Estado, Votuporanga mostra positividade no setor. O município criou 16 novos postos de trabalho em junho e aumento de 0,97% em relação a maio. Foi o segundo mês consecutivo de contratações na cidade elevando para 1.666 o número de empregados no setor.
Em Fernandópolis o mercado também é positivo, mas segue contratando em ritmo menor. Foram criadas três novas vagas em junho representando aumento de 0,28% em relação a maio. Fernandópolis tem 1.058 trabalhadores na construção civil com carteira assinada.
No Estado de São Paulo, em junho, houve queda de 1,32% no emprego em relação a maio, com redução de 9,86 mil vagas. O estoque de trabalhadores foi de 746,1 mil em maio para 736,3 mil em junho. Desconsiderando a sazonalidade, houve queda de 2,20% (-16,4 mil vagas).
Brasil
Em junho, a construção civil brasileira registrou queda de -1,18% no nível de emprego na comparação com maio - a 21ª queda consecutiva (desde outubro de 2014). Com o fechamento de 33,02 mil postos de trabalho, o saldo de trabalhadores ficou em 2,76 milhões.
Com o corte de 139,1 mil vagas no primeiro semestre de 2016, o saldo em 12 meses é de - 465 mil postos de trabalho. Desconsiderando efeitos sazonais*, o número de vagas fechadas em junho foi de 43,8 mil (-1,56%).
O presidente do SindusCon-SP, José Romeu Ferraz Neto, observa que o nível de emprego na construção brasileira retrocedeu ao patamar registrado em 2009 e deverá cair ainda mais, se não forem adotadas medidas emergenciais para estimular a atividade do setor.
“O número de vagas fechadas na indústria da construção desde 2014 deverá ultrapassar 1,1 milhão até o final de 2016. Isto representa 30% do total de trabalhadores que o setor chegou a empregar antes da crise. Mas o setor voltará a empregar rapidamente se medidas urgentes destinadas à expansão da infraestrutura e à contratação de habitação popular forem tomadas, junto com o lançamento de novas concessões e Parcerias Público-Privadas. Este esforço precisa envolver tanto a União como os estados e os municípios”, afirma.