Daniel Castro
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Desde 2008 o Estado de São Paulo não registrava tantos casos de caxumba. Já são mais de 850 registros em 2016. Cidades como Araraquara, São Carlos e Santa Isabel estão enfrentando surto da doença. Em Votuporanga, a situação é diferente, e o município está tranquilo em relação à caxumba.
De acordo com Danieli Fortilli, enfermeira responsável pelo setor de imunização da Secretaria Municipal de Saúde, a cidade não se encontra em situação de surto. Neste ano foram registradas nove notificações. Os casos, explicou, não se concentram em uma única localidade, e estão em todas em as regiões do município.
A proteção contra a caxumba ocorre por meio da vacina tríplice viral, que previne contra o sarampo, a rubéola e a caxumba. “A vacina faz parte do calendário vacinal (rotina) para crianças acima de um ano de vida, e está disponível gratuitamente em toda a rede pública de saúde”, esclareceu Danieli.
No ano passado, apenas três casos da doença foram registrados.
No Estado de São Paulo, os números assustam. Segundo o Centro de Vigilância Epidemiológica, mais de 850 casos já foram registrados. A maioria em pessoas que têm entre 20 a 29 anos.
Já o Distrito Federal registrou aumento de 102 casos de caxumba em uma semana, de acordo com levantamento divulgado pela Secretaria de Saúde. Com os novos registros, o total de casos de caxumba em 2016 subiu de 960 para 1.062.
O principal sintoma da doença é o aumento das glândulas salivares. A parte de baixo do rosto do paciente fica inchada. A pessoa com caxumba também sente muita dor no pescoço, nas pálpebras e na mandíbula e ainda pode ter febre. O período de incubação é de duas a três semanas e, durante esse tempo, a doença pode ser transmitida.