Como praticamente em todo o país, as operadoras de telefonia celular são líderes em reclamações também em Votuporanga
Daniel Castro
As companhias telefônicas lideraram as reclamações no Procon (Programa de Proteção e Defesa do Consumidor) de Votuporanga no mês de janeiro. Claro, TIM e Vivo estão nas três primeiras colocações no ranking de reivindicações feitas pelos consumidores.
Conforme o Procon, Vivo e Telefônica estão na primeira posição com 931 reclamações cada, e o órgão que defende o consumidor consegue solucionar 81,44% dos casos. Na segunda colocação, com 732 reclamações, estão Claro, Net e Embratel (América Móvil); 81,12% delas foram solucionadas.
A TIM está sozinha na terceira posição: são 238 reclamações e o Procon solucionou 80% dos casos. A SKY aparece em quarto lugar, com 201 reivindicações e 78,42% de questões resolvidas. Já na quinta colocação está o Grupo Itaú Unibanco, com 152 reclamações e 69,34% dos casos solucionados.
O Procon funciona como um órgão auxiliar do Poder Judiciário, tentando que solucionar previamente os conflitos entre o consumidor e a empresa que vende um produto ou presta um serviço. O Procon pode ser estadual ou municipal e, segundo o artigo 105 da Lei 8.078/90 (Código de Defesa do Consumidor), é parte integrante do Sistema Nacional de Defesa do Consumidor. Em Votuporanga, o órgão fica na rua São Paulo, 3741, Centro.
Novo plano de banda larga
O ministro das Comunicações, André Figueiredo, revelou que o governo federal deverá lançar o novo Programa Nacional de Banda Larga (PNBL) no próximo mês de março. “A ideia é fazer um amplo programa que não seja apenas focado em levar fibra óptica, mas com previsão de velocidade de internet e abrangência territorial.”
O ministro afirmou que o principal objetivo do programa é universalizar a banda larga no Brasil até 2018. A nova etapa deverá prever a expansão da rede de fibra óptica para 70% dos municípios brasileiros, abrangendo 95% da população. Outro objetivo é aumentar a velocidade da internet nas escolas públicas urbanas, que hoje é de 2 Megabits, para 80 Megabits. Além disso, a meta é conectar 50% das escolas públicas rurais até 2018.
André Figueiredo se disse otimista com os investimentos em telecomunicações no país para este ano e descartou que a crise econômica afete o setor. “Todas as operadoras de telecomunicações manifestaram o firme propósito de investir este ano no Brasil. A partir do momento em que a taxa Selic não aumentou na última reunião do Copom, eu já vejo uma tendência forte para que isso ocorra”, apontou.