Andressa Aoki
O vereador Edilson Pereira Batista, o Edilson do Santa Cruz, é autor de um anteprojeto de lei que promete causar muita polêmica. Ele elaborou um documento que altera a forma de pagamento do prêmio assiduidade para os servidores públicos municipais.
O valor do prêmio seria de R$150 para os funcionários que tiverem freqüência integral ao trabalho durante o mês.
Deixaria de receber o benefício de forma escalonada o servidor que se ausentar o trabalho durante o mês. Uma falta seria descontado 10% do valor; duas, 20%e assim consecutivamente, até chegar a 10 dias não trabalhados.
Ausência justificada
Não perderiam o Prêmio Assiduidade os servidores que não forem ao serviço em decorrência de: faltas abonadas; Tratamento ou acompanhamento de Neoplasia; doação de sangue (sendo permitido ao homem um dia a cada 03 meses e a mulher um dia a cada 04 meses); doenças infecto-contagiosas no período de risco; internações; morte em família (pai ou mãe, padrasto ou madrasta, filhos, esposo ou esposa, sogro ou sogra) e licenças como maternidade, paternidade, licença-prêmio ou quando o funcionário for convocado para prestar serviço junto ao Poder Judiciário.
Salários
Em março, os vereadores aprovaram a incorporação do Prêmio Assiduidade ao salário. Com essa atitude, o aumento foi de 5,4% para os servidores.
Na ocasião, o prefeito Junior Marão afirmou que em seis meses, passadas as eleições (quando a legislação permite), a Prefeitura poderá discutir um novo Prêmio Assiduidade, com mais eficiência. Antes, o benefício era de R$90 e os funcionários não podiam faltar nenhum dia.